segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Lucia In The Sky With Diamonds

Escrevo em meio pedaço de papel uma história que começa com arrepios e ânsias, que me leva as oito maravilhas do mundo nascidas de sementes regadas por meu suor saliva e lágrimas plantadas em meu ventre, sorrio pra vida, debocho da dor, sou maior que o Everest, me jogo mil e duzentas vezes do Everest. 

Parto para onde todos, os sim ou não chapeleiros, são seriamente malucos. O tempo atemporal derrete fora do quadro de Dali pintado dentro de mim, quero me libertar da construção, da rua, do chão, oscilo entre horas e segundos onde conseguir ou não se somam no mesmo produto da equação da minha alma que tem forma de água viva.

As informações se acumulam em minha mente pairando sobre o segundo eu onde o fio de ouro da vida é bifurcado pelas Parcas diretamente do fundo da caverna de escuridão de todas as cores e texturas.

Evito o sol como quem evita as serpentes de Medusa, me suicido com Marilyn Moroe, durmo o sono dos justos, acordo em um mundo monocromático, monótono, monogâmico, (as vezes) preciso e prefiro meu universo paralelo.




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