terça-feira, 27 de outubro de 2015

Contras de sonhos

Serve pra contar
mas não pra fazer conta
1 dia vezes 300 rostos
que o norte não aponta
Herói fantasma
Que carga mística você tem?
que sonho e vejo a semana que ainda vem?
Seduz calado
Ilícito elixir dos anos passados
A boca conta o tempo
e o tempo come a gente assado
1 brinde do contra à ela!
Que na paralisia do sono berra!
Conto ou não conto? Ou Guerra?
Te retraio
Perdi as contas
quantas vezes me traio
Sorrindo taciturna de soslaio
Somando o mundo
Sonhando mudo
Vomito orgulho
no dia futuro
até que o sol suba no muro
é que no fim das contas raio

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